Foi realizada na manhã desta segunda-feira, dia 02/03, uma audiência pública para tratar de assuntos que estão incomodando os usuários de energia elétrica da distribuidora Equatorial do Piauí em São João do Piauí.
O evento iniciou com as colocações dos representantes da empresa, onde apresentaram informações sobre a estrutura da Equatorial, onde operam e em quais áreas, precária da infraestrutura da Eletrobrás Piauí, antiga CEPISA, que encontram, dos investimentos feitos para melhorar os serviços oferecidos.
Em seguida a palavra foi franqueada ao Promotor de Justiça Jorge Luiz da Costa Pessoa que falou das muitas reclamações que o Ministério Público vem recebendo de clientes da distribuidora, explicou que ao receber uma denúncia inicia um processo e o reclamante não pode ter irregularidades em suas instalações “gato”, na ocasião reclamou da oscilação de energia principalmente nos meses mais quentes e perguntou o que a empresa pretende fazer para corrigir este problema.
O pároco da São João Batista, Padre Leunicio, pediu informação do valor arrecadado; sobre a demora que leva para o sistema da empresa tomar conhecimento dos pagamentos; e sobre darem mais atenção para investimentos em áreas privilegiadas como litoral, Capital e Cerrados.
A audiência continuou com os questionamentos e reclamações dos populares presentes, os temas mais abordados foram valores altos nas cobranças das taxas mensais, a falta de funcionários no atendimento no escritório, o curto prazo de atraso para a interrupção do fornecimento de energia e da maneira em que os técnicos abordam os clientes no momento do corte de energia. Pauliana Ribeiro propôs que a empresa tivesse mais querência e aumentasse o prazo para não deixar as pessoas sem energia, pois se não pagam é por não ter o dinheiro naquele curto prazo. Os vereadores presentes também se pronunciaram, todos pediram que a Equatorial ouvisse e atendessem a população.
A Audiência Pública foi satisfatória, os representantes da Equatorial se comprometeram de melhorar os serviços de atendimento no escritório local, que pretendem investir na instalação de novos transformadores para resolver o problema das oscilações. Informaram que a data de vencimento é opcional e pode ser alterada. Sobre os curtes em residência que tem pessoas com necessidades especiais, foi dito que os cuidadores destas pessoas devem fazer um cadastro informando a empresa da situação para que tenha tratamento especial. E o prazo de corte é uma determinação da ANEL.
Sobre os valores da energia, foi explicado que quem regulariza a taxa é a ANEL e 30% são impostos cobrados pelo Governo Estadual e Federal, ainda tem outros encargos e empresa fica somente com 17% do valor da conta, também existe os meses que são acionadas as bandeiras tarifarias amarela e vermelha que encarece a taxa e ainda pontuou que o povo poderia se mobilizar para os governos diminuírem o valor dos impostos.
A audiência teve duração de 4 horas, iniciando às 10h00min até às 14h00min. Contou com a participação de representante da Igreja Católica, Ministério Público, vereadores, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, lideranças politicas e comunitárias e da população. Dos 11 legisladores municipais, somente 2 estiveram ausentes (Hélio da Cotinha e Elias Laurentino).
Na ocasião, Pauliana Ribeiro não se mostrou somente preocupada com a situação que envolve a Equatorial, pois a mesma propôs aos vereadores que fosse realizada uma audiência pública com os representantes da empresa que está fazendo a obra do saneamento em São João do Piauí, pois por onde passa deixa um rastro de transtornos.
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